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20 anos da morte de Adhemar: conheça detalhes do primeiro registro do bicampeão olímpico


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Reportagem especial da Arpen-Brasil conta a história de Adhemar Ferreira da Silva, eternizado no 11º Ofício de RCPN da cidade de São Paulo

 

Adhemar Ferreira da Silva, atleta bicampeão olímpico, teve uma carreira repleta de recordes e medalhas. Seu nome e história rodaram o mundo, completando, em 2021, 20 anos de sua morte. A Associação Nacional dos Registradores das Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), em preparação para as Olimpíadas de Tóquio, que tem início no mês de julho, traz detalhes do primeiro registro do atleta, feito há 94 anos.

 

No 11° Ofício de Registro Civil das Pessoas Naturais – Subdistrito de Santa Cecília, na capital paulista, foi registrada a certidão de nascimento de Adhemar. Assim, foi no cartório da avenida Pacaembu que seus pais, Antonio Ferreira da Silva e Augusta Nóbrega da Silva, deram início a sua história.

 

Adhemar nasceu às 6h do dia 29 de setembro de 1927, em São Paulo, e em seu registro já era possível notar uma particularidade digna de campeão. Se entre os amantes dos esportes é necessário apenas citar o primeiro nome do atleta para saber de quem se trata, em sua certidão também não há sobrenome, embora fosse um hábito comum da época.

 

Primeiras vitórias

 

Dentro e fora das pistas, o nome de Adhemar percorreu o mundo. “Ele foi uma pessoa que soube lidar muito bem com a sua imagem, como um grande campeão, sendo um sujeito extremamente sociável”, explica Katia Rubio, autora do livro Atletas Olímpicos Brasileiros. O brasileiro foi considerado por muitos o maior atleta da história nacional, e  sua carreira quase meteórica começou aos 19 anos. Em 1948, participava das Olimpíadas de Londres, alcançando a oitava colocação.

 

A glória chegou quatro anos depois, em Helsinki, na Finlândia. “Ele era uma pessoa dotada de habilidades excepcionais. Na primeira competição já atingiu uma marca muito acima da média. Em seguida, o recorde nacional. Se em 1948 lhe faltou experiência, em 1952 sagrou-se campeão”, diz Kátia.

 

No ano seguinte, o atleta, neto de Bartholomeu da Silva Ferreira e Quiteria Maria Brasilia, e de Domiciano Nobrega da Silva e Belmira Nobrega da Silva, casou-se com Elza dos Santos, em 10 de dezembro de 1953, aos 26 anos, no mesmo Cartório em que foi registrada sua certidão de nascimento, tendo a informação da celebração averbada ao primeiro documento que conferiu sua cidadania.

 

Canguru Brasileiro

 

O bicampeonato veio em Melbourne, em 1956. O então Adhemar, como consta em seus registros, tornou-se o Canguru Brasileiro – apelido dado pelos australianos que presenciaram não só sua vitória, como também o novo recorde olímpico. Sua trajetória em Jogos Olímpicos terminou em Roma, em 1960, onde não obteve sucesso, ficando fora da classificação para as finais. Mesmo assim, seu legado permaneceu intacto.

 

“O Adhemar guardava seus pertences para sair da pista e ouve uma grande ovação. Então achou que algum atleta havia quebrado um recorde ou realizado um feito espetacular, mas percebeu que o estádio foi abaixo para se despedir dele e também homenageá-lo porque sabiam da sua importância não só para o esporte brasileiro como também mundial”, finaliza a autora.

 

O esportista morreu em 12 de janeiro de 2001, aos 93 anos. Além do bicampeonato olímpico, Adhemar quebrou o recorde mundial do salto triplo por sete vezes, conquistou o pentacampeonato sul-americano, o tricampeão pan-americano e foi 10 vezes campeão brasileiro. Em 2012, foi imortalizado no Hall da Fama do Atletismo, sendo uma das figuras do esporte mundial que guia jovens atletas a buscarem os lugares mais altos nos pódios de Tóquio neste ano.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação – Arpen-Brasil