Dados apontaram que mais de 8,8 mil nascimentos registrados em 2019 foram de crianças que nasceram em anos anteriores.
No ano de 2019, 80.997 nascidos vivos foram registrados no Amazonas. Entre eles, 8.853 crianças nasceram em anos anteriores, mas só foram registrados oficialmente no ano de 2019, segundo as estatísticas do Registro Civil relativas à 2019, divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na quarta-feira (9). Com os dados, o estado lidera o país no ranking de registros tardios.
De acordo com o levantamento, os nascidos em anos anteriores ao que foram registrados, em 2019, representam 10,93%, o maior percentual do país, seguido pelo de Roraima, que teve 10,22% e pelo do Pará, com 10,0%. Já os nascidos vivos e registrados no ano de nascimento em 2019 são 89,07%.
Dentre os 80.907 nascidos vivos, e registrados em 2019, 71.726 registrados foram pessoas nascidas em 2019, 3.200 nascidas em 2018, 1.252 nascidas em 2017, e os nascidos antes de 2011 somaram 2.926 pessoas.
Local de nascimento, nascidos por parto, e sexo
No Amazonas, dentre os 72.144 nascidos vivos em 2019, 68.902 nasceram em hospital, 2.936, em domicílio, e 298, em outro lugar. A capital, Manaus, concentrou cerca de metade dos partos, com 36.495.
Além disso, 71.176 mil partos do Estado foram de um nascido por parto; 963, de dois nascidos por parto; e um parto, de três nascidos por parto. Dentre os nascidos em 2019, 37.021 são homens e 35.105, mulheres.
20,3% dos nascimentos registrados são de mães de 15 a 19 anos
O levantamento do Registro Civil, feito pelo IBGE, também apontou que 788 (1,09%) mães tinham menos de 15 anos na ocasião do parto e que 14.640 (20,3%) mães tinham entre 15 a 19 anos, no Amazonas, em 2019.
Na região metropolitana de Manaus, 376 (0,85%) mães de nascidos vivos em 2019 tinham menos de 15 anos na ocasião do parto, e 7.719 (17,4%), de 15 a 19 anos.