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Clipping – G1 – Número de casamentos homoafetivos em Alagoas cai pela primeira vez, aponta IBGE

número de casamentos oficiais entre casais homoafetivos em Alagoas teve queda pela primeira vez em 2016, segundo os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A regulamentação do casamento homoafetivo no Brasil completa 5 anos na próxima segunda-feira (14).

Em 14 de maio de 2013, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) passou a garantir aos casais homoafetivos o direito de se casarem no civil. Com a resolução, tabeliães e juízes ficaram proibidos de se recusar a registrar a união.

Nos dois primeiros anos, o número de casamentos homoafetivos permaneceu praticamente estável, disparou em 2015 e então voltou a cair.

Em 2013, foram realizados 17 casamentos homoafetivos em Alagoas. No ano seguinte, 2014, passou para 18. Em 2015, esse número disparou, subindo para 48 casamentos. Mas em 2016 essa crescente mudou, foram 32 casamentos homoafetivos no estado.

A maioria dos casais naquele ano era formada por cônjuges mulheres, 20 delas formalizaram a união. Os casais formados por cônjuges masculinos foram 12. A faixa etária predominante é de 35 a 44 anos.

A redução registrada entre os casais homoafetivos é uma tendência também entre os casais heterossexuais.

Segundo o IBGE, foram 16.032 casamentos entre pessoas de sexos diferentes em 2013; 17.532 em 2014; 18.001 em 2015; e 15.757 em 2016.

O comportamento dos casais em Alagoas segue a tendência nacional, conforme levantamento divulgado na sexta (11), pelo Conselho Nacional de Justiça, também com base em dados do IBGE. Desde 2013, as uniões homoafetivas passaram a crescer de forma gradativa, mas também caíram em 2016.

Foram 3.701 no primeiro ano da regulamentação, passando nos anos seguintes para 4.854, 5.614 e 5.354, respectivamente.

Para o presidente do Grupo Gay de Alagoas (GGAL), Nildo Correia, embora os números oficiais revelem queda, os casais homoafetivos têm demonstrado cada vez mais interesse em oficializar a união.

A gente vem percebendo um aumento das pessoas que buscam a instituição para saber informações sobre como proceder para fazer o casamento. Notamos também essa tendência pelo número de casais homoafetivos que participaram dos casamentos coletivos que nós realizamos nesse período”, disse o presidente do GGAL.