Os cartórios de registro civil do Paraná registraram 3.743 uniões entre casais homoafetivos desde 2011, quando o STF (Supremo Tribunal Federal) reconheceu a união estável entre pessoas do mesmo sexo como entidade familiar.
Já o número de uniões estáveis em cartórios de notas do estado no período marca 1.450 registros, segundo levantamento da Censec (Central Notarial de Serviços Eletrônicos Compartilhados)
Outro avanço nos direitos civis para casais homoafetivos aconteceu em 2013, quando o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) possibilitou a habilitação e celebração de casamento civil para pessoas do mesmo sexo.
De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e o Portal da Transparência do Registro Civil, desde 2013, foram realizados 2.293 casamentos desse tipo no Paraná.
E o número de casamentos homoafetivos têm crescido nos últimos anos, saltando de 273 celebrações em 2017 para 458 em 2018 e se estabilizando com 450 em 2019.
Também foram registrados avanços na alteração de nome e gênero para pessoas transexuais e cônjuges homens após o casamento.
Desde 2018, 539 pessoas transexuais fizeram a alteração do nome e gênero em cartórios de registro civil do Paraná, segundo a CRC (Central Nacional de Informações do Registro Civil).
Essas integrações seguem as práticas previstas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela ONU (Organização das Nações Unidas).
“É importante regular toda e qualquer relação jurídica no âmbito familiar, pois os tribunais do País deparam-se, diariamente, com um expressivo volume de processos, que muitas vezes tratam do reconhecimento, mediante prova nas ações, de uniões estáveis e homoafetivas, e a união formalizada no cartório evita isso.”, explicou a presidente da Anoreg-PR (Associação dos Notários e Registradores do Estado do Paraná), Mônica de Macedo Dalla Vecchia.