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CRC Nacional e o futuro da integração nacional são temas do Conarci 2017

Recife (PE) – A Central de Informações do Registro Civil foi o foco do quarto painel dos painéis realizados no dia 6 de outubro durante o Congresso Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Conarci). Participaram desta mesa o presidente da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo (Arpen-SP), Luis Carlos Vendramin Júnior, o diretor da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de Goiás (Arpen-GO), Rodrigo Oliveira, o juiz corregedor do extrajudicial do Estado de Pernambuco Sérgio Paulo Ribeiro da Silva, e a registradora de Belo Jardim (PE) Luiza Gesilânia Freitas Cavalcante de Santana. Clique aqui e veja as fotos.

Ao iniciar o painel, Rodrigo Oliveira destacou a ligação entre a CRC e Ofício da Cidadania. “Hoje temos uma grande responsabilidade com o início do Ofício da Cidadania, mas temos que ter em mente que isto vai casar perfeitamente com a CRC, por isso temos que ficar sempre atentos e dar o devido valor a esta ferramenta”, destacou.

Em seguida Vendramin falou sobre a origem da CRC, que começou em São Paulo no ano de 2000 através da Intranet e que aos poucos foi integrando todos os cartórios do País. “Começamos no início do ano 2000 um projeto pioneiro até então, que era a intranet, que serviu para interligar os cartórios para a transmissão das comunicações. Em seguida, compartilhou com todos a extrema importância do Provimento nº 13. “O Provimento foi o embrião da Central, pois lá está escrito que os cartórios têm que estar interligados”, disse. “Posteriormente conseguimos o Provimento nº 19 e o Provimento nº 38”. Vendramin destacou aos presentes que só por Comunicações via CRC os cartórios economizaram 103 milhões de reais com eventuais gastos com Correios.

No entanto, anos depois de instalada a base centralizada de dados, Luis Carlos Vendramin faz questão de lembrar que os cartórios devem fazer as cargas de certidões, e que a meta será ainda maior do que a de hoje. “Hoje no Estado de São Paulo digitalizamos as certidões a partir de 1976. Porém a nossa meta, até mesmo para acompanhar a história dos cartórios, é fazer as cargas para central de 150 anos para cá”.

O presidente da Associação paulista mostrou os números da CRC e alertou que agora é o momento de trabalhar com a entrada dos Ofícios da Cidadania. “Agora de que adianta querer fazer passaporte, se não tivermos as cargas dos registros completas na CRC? Vendramin ressaltou que a Central ainda precisa de alguns ajustes. “A ideia é aprimorarmos o indexador para fazer buscas na central para que o oficial encontre o nome da pessoa, tenha o melhor filtro e assim não receba vários resultados”, completou.
 
CRC em números
100 milhões de registros
9 milhões de comunicações
2 milhões de CPFs emitidos

 
Para o juiz corregedor Sérgio Paulo Ribeiro da Silva esta Central só trouxe benefícios, não só para os cartórios que agora se comunicam mais rapidamente, mas principalmente ao cidadão que tem a certidão em suas mãos de maneira mais rápida.

Rodrigo encerrou o debate mencionando o valor economizado pelos cartórios. “103 milhões não é algo a ser ignorado. Faço então das palavras do Vendramin as minhas e reforço aos oficiais que mantenham a Central sempre abastecida e regularizada”, destacou.