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Diário de Cuiabá – MT tem 1º semestre com mortalidade 90% maior do que em 2019


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Já os nascimentos registram queda de quase 9% em relação a 2019, ano anterior à chegada da pandemia

 

Em março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que a Covid-19 tinha se tornado uma pandemia. Pouco mais de um ano depois, o número de casos e de óbitos decorrentes da doença passa de 467,5 mil e 12,3 mil respectivamente, em Mato Grosso. Uma crise sanitária que vem causando profundo impacto nas estatísticas vitais da população brasileira, consequentemente, dos mato-grossenses.

 

Um levantamento feito pelos Cartórios de Registro Civil aponta que o novo coronavírus, que causa a infecção, vem alterando a demografia de uma forma nunca vista desde o início da série histórica dos dados estatísticos em 2003. O panorama é de que nunca se morreu tanto e se nasceu tão pouco em um primeiro semestre como neste ano de 2021, resultando na menor diferença já vista entre nascimentos e óbitos nos primeiros seis meses do ano.

 

No Estado, em números absolutos, os Cartórios registraram 14.323 mortes até o final do mês de junho. O número, que já é o maior da história em um primeiro semestre, é 98,7% maior que a média histórica de óbitos, e 68,84% maior que os ocorridos no ano passado, com a pandemia já instalada há quatro meses no Estado. Já com relação a 2019, ano anterior à chegada da pandemia, o aumento no número de mortes foi de 90,67%.

 

Em relação aos nascimentos, Mato Grosso registrou uma queda de quase 9% em relação à 2019. Até o final do mês de junho foram registrados 27.638 nascimentos, contra 30.367 em 2019, ano anterior à chegada da pandemia. As informações têm como base os registros de atos de nascimentos, casamentos e óbitos praticados pelos Cartórios de todo o país, administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), cruzados com os dados históricos do estudo Estatísticas do Registro Civil, promovido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base nos dados dos próprios cartórios brasileiros.

 

De acordo com a associação dos Notários e Registradores do Estado (Anoreg-MT), o resultado da equação entre o maior número de óbitos da série histórica em um primeiro semestre versus o menor número de nascimentos da série no mesmo período é o menor crescimento vegetativo da população em um semestre em Mato Grosso, aproximando-se, como nunca antes, o número de nascimentos do número de óbitos.

 

A diferença entre nascimentos e óbitos que sempre esteve na média de 19.291 mil nascimentos a mais, caiu para apenas 13.315 mil em 2021, uma redução de 31% na variação em relação à média histórica. Em relação a 2020, a queda foi de 30,04%, e em relação a 2019 foi de 41,74%.

 

Para o presidente da Arpen/MT, André Luis Bispo, levantamentos como estes têm sido extremamente útil para retratar o que tem acontecido em Mato Grosso na pandemia. Também reforça da importância Portal da Transparência do Registro Civil. “A plataforma concede informações e dados estatísticos de nascimentos e óbitos registrados nos cartórios em tempo real, e esses números ajudam os gestores públicos a tomarem as devidas providencias”.

 

A esperança contra o coronavírus apontadas pelos especialistas é a vacina, que foi produzida em tempo recorde pela ciência. Mato Grosso já recebeu do Ministério da Saúde (MS), 2.120.000 doses das vacinas contra a infecção e pactuou a distribuição de 1.952.155 doses aos 141 municípios mato-grossenses, ou seja, 92% do total recebido. Em Cuiabá, 310.882 doses foram aplicadas, representando mais da metade da população elegível ou vacinável (a partir dos 18 anos).

 

“Não resta sombra de dúvidas que a melhor forma de vencermos a maior crise sanitária da história é através da vacinação em massa. E, Cuiabá tem feito o dever de casa, aplicando com celeridade, organização e humanização as doses de vacinas nos braços dos cuiabanos. A nossa meta é chegar o quanto antes a 100% da população adulta vacinada. Temos nos esforçado para acelerar esse processo, inclusive, com a solicitação de doses extras junto ao governo federal e estamos confiantes”, comentou recentemente o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro.

 

CASAMENTOS – Embora não seja a regra, a série histórica do Registro Civil demonstra que o aumento no número de casamentos está diretamente ligado ao aumento da taxa de natalidade no Mato Grosso. Isso, conforme a assessoria de imprensa da Anoreg, deve fazer com que os nascimentos ainda demorem um pouco a serem retomados, já que no primeiro semestre de 2021 o Estado registrou o quinto menor número de matrimônios desde o início da série histórica.

 

Mato Grosso apresenta crescimento de 3% em comparação à média histórica de casamentos no primeiro semestre no estado. O número de matrimônios em 2021 mostra uma boa recuperação em relação às celebrações do ano passado, fortemente impactadas pela chegada da pandemia que adiou cerimônias civis em virtude dos protocolos de higiene necessários à contenção da doença.

 

Até junho deste ano os Cartórios celebraram 5.969 casamentos civis, número 25,3% maior que os 4.764 matrimônios realizados no ano passado, mas ainda 11,4% menor que os 6.735 casamentos celebrados em 2019.

 

Fonte: Diário de Cuiabá