Formado por 15 conselheiros oriundos, em sua maioria, do próprio Judiciário, mas também do Ministério Público, advocacia e Congresso , o CNJ tem como missão aperfeiçoar a gestão do Judiciário, inclusive nos serviços decartórios. O órgão também julga processos disciplinares contra juízes, que levam a punições como afastamento do cargo ou aposentadoria compulsória.
No discurso inaugural no cargo, Cármen Lúcia disse que sua gestão buscará resultados com racionalidade, transparência e eficiência, com objetivo de melhorar o atendimento ao cidadão pelos tribunais.
O cidadão brasileiro cresceu na sua condição de democrata e ele quer um resultado concreto daquilo que é proposto a ser feito. E eu espero que nós sejamos capazes de fazer e apresentar resultados concretos de cada ação, afirmou.
Na fala, Cármen Lúcia, que também preside o Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que o excesso de resoluções (normas do CNJ voltadas ao Judiciário) acaba dificultando o próprio cumprimento das regras.
A ministra disse que já formou um grupo de trabalho para rever todas as 258 resoluções para diminuir até um número pequeno com que tenham mais clareza.