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Judiciário do Amapá realizou mais uma ação do programa ?Eu Existo- Registro Legal para o Preso?

A Justiça do Amapá, por meio da Casa de Justiça e Cidadania, realizou a 5ª edição do programa “Eu Existo- Registro Legal para o Preso”, no Complexo Penitenciário do Amapá.
O programa, além de levar serviços de cidadania aos internos, visa também emitir a 2ª via das carteiras de identidade e profissional, registro de nascimento, cartão do SUS e outros documentos necessários para que o reeducando possa ter seus direitos atendidos após a liberdade.
A Desembargadora Sueli Pini, coordenadora da Casa de Justiça e Cidadania, explica que foi por meio do Programa “Eu Existo – Registro Legal”, que os internos começaram a receber essa assistência. Anteriormente muitos saiam do cárcere sem nenhum documento.
“Como uma pessoa que passou anos na cadeia cumprindo sua pena, e após a conquista da sua tão sonhada liberdade, pode recomeçar sua vida com dignidade sem documento algum? Impossível. Essa pessoa precisa sair do cárcere com as ferramentas necessárias para poder ter uma vida digna, e a Justiça, tem fundamental importância nesse recomeço”, enfatizou a Desembargadora.
Na ação, que foi concentrada no pavilhão masculino, participaram em parceria com a Justiça do Amapá, servidores da Politec, Rede Superfácil e acadêmicos do curso de Direito do Núcleo de Prática Jurídica da Faculdade Estácio/FAMAP.
A socióloga Ângela de Carvalho, que realiza trabalhos como contadora de histórias, disse que o momento da atividade foi uma hora de lazer e entretenimento, no qual os presentes participaram de forma dinâmica.
“Aqui temos pessoas que estão em situação delicada. Contar histórias é uma possibilidade a mais para elas, onde podem exercitar socialização com os outros internos. Acredito que somos todos especiais, mas infelizmente algumas pessoas não têm oportunidades da vida que as permitam dá o seu melhor”.
O programa “Eu existo! Registro legal para o Preso” é desenvolvido dentro do IAPEN desde 2006, e neste ano está concorrendo ao Prêmio Innovare, que tem como meta, identificar, premiar e disseminar práticas inovadoras realizadas por magistrados, membros do Ministério Público estadual e federal, defensores públicos e advogados públicos e privados de todo Brasil, que estejam aumentando a qualidade da prestação jurisdicional e contribuindo com a modernização da Justiça Brasileira.
“Essa é a nossa missão como magistrados. Levar cidadania onde quer que seja preciso. Temos a consciência que sempre haverá alguém precisando da nossa ajuda, e não vamos medir esforços para dar mais dignidade às vidas dessas pessoas, sejam elas livres ou não. Afinal, quem paga pelo seu erro, merece a oportunidade de ter uma vida melhor”, finalizou a Desembargadora.