Em cerimônia de casamento comunitário realizada pela 3ª vara da Família do termo judiciário de São José de Ribamar na última quarta-feira (7), às 18h, na quadra poliesportiva do Instituto Filadélfia, no Bairro Jardim Tropical I, o juiz Márcio Matos Costa celebrou a união de 100 casais. Os noivos foram habilitados para o casamento no cartório extrajudicial do 2º Ofício de Registro Civil de Pessoas Naturais daquele município.
Em clima de alegria e expectativas, os casais e familiares lotaram o local do evento, após terem atendido as exigências legais para a cerimônia. Nos casamentos comunitários, cada casal tem, individualmente, o momento de celebração perante o juiz. O magistrado de São José de Ribamar realizou, sozinho, todas as 100 uniões.
Esbanjando felicidade o casal Noriyuki Yamamoto e Raimunda Nonata, com 65 e 59 anos – respectivamente – concretizavam o tão sonhado casamento depois de 21 anos morando juntos e sete filhos frutos dessa união. “Me sinto realizada e muito feliz nesta noite por ter a oportunidade de realizar o que esperávamos há tempos”, afirmou a noiva Raimunda Nonata.
Não menos feliz estava o casal Altivo e Gedalva, que após 38 anos se reencontram e retomaram um relacionamento interrompido quando ainda jovens. “Tomamos rumos diferentes e agora nos reencontramos para dar seguimento àquilo que Deus nos destinou”, afirmou Altivo. O casal não escondia a felicidade pelo momento. “Somos evangélicos e seguiremos aquilo que a vida nos reservou com muito amor. Agradecendo ao juiz de Ribamar por nos proporcionar esse momento de alegria”.
O casal Carla Bianca e Dioberson Andrade, com 18 e 21 anos, respectivamente, namoraram um ano e meio e também disseram sim ao casamento. “Estamos felizes por casar sem nenhuma despesa e compartilhar essa felicidade com nossos familiares aqui presentes”, disse a noiva.
Após celebrar as 100 uniões, o juiz Marcio Costa, ressaltou a satisfação de ter cumprido o dever de magistrado e ter alcançado o objetivo do projeto. “Estou feliz em poder, com o apoio da Corregedoria Geral da Justiça, da minha equipe de servidores e do Cartório do 2º Ofício, realizar essa grandiosa festa que é o casamento comunitário, com casais oriundos de comunidade carentes e sem condições de suportar as despesas cartorárias, buscando uma relação matrimonial reconhecida oficialmente pelo Estado”, ressaltou o magistrado.