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Manchete Popular – Reflexo da pandemia: semestre entra para a história com menos mortes e nascimentos em Dourados


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Número é 8% menor que a média histórica de óbitos na cidade. Diferença entre nascimentos e óbitos registra o menor número da série histórica desde 2003 

 

A pandemia da Covid-19 vem causando um profundo impacto nas estatísticas vitais da população douradense. Além das mais de 600 vítimas fatais atingidas pela doença no município, o novo coronavírus vem alterando a demografia de uma forma nunca vista desde o início da série histórica dos dados estatísticos dos Cartórios de Registro Civil de Dourados, em 2003: nunca se teve um dos números tão baixos de nascimentos e mortes em um primeiro semestre como neste ano de 2021, resultando na menor diferença já vista entre nascimentos e óbitos nos primeiros seis meses do ano. 

 

Os dados constam no Portal da Transparência do Registro Civil (https://transparencia.registrocivil.org.br/inicio), base de dados abastecida em tempo real pelos atos de nascimentos, casamentos e óbitos praticados pelos Cartórios de Registro Civil do País, administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), cruzados com os dados históricos do estudo Estatísticas do Registro Civil, promovido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base nos dados dos próprios cartórios brasileiros. 

 

Em números absolutos os Cartórios do município registraram 1.171 óbitos até o final do mês de junho. O número, que é um dos menores da história em um primeiro semestre, é 8,1% menor que a média histórica de óbitos em Dourados, e 52% maior que os ocorridos no ano passado, com a pandemia já instalada há um ano e quatro meses no município. Já com relação a 2019, ano anterior à chegada da pandemia, o aumento no número de mortes foi de 63,7%. 

 

Com relação aos nascimentos, Dourados registrou um dos menores número de nascidos vivos em um primeiro semestre desde o início da série histórica em 2003. Até o final do mês de junho foram registrados 2.505 nascimentos, queda de 6,1% em relação à 2019, ano anterior à chegada da pandemia, mas maior que os 2.463 registros de nascidos vivos de 2020, o menor número semestral da história do município. 

 

O resultado da equação entre o maior número de óbitos da série histórica em um primeiro semestre versus e um dos baixos índices de nascimentos da série no mesmo período é o menor crescimento vegetativo da população em um semestre em Dourados, aproximando-se, como nunca antes, o número de nascimentos do número de óbitos. A diferença entre nascimentos e óbitos que sempre esteve na média de 3.534 mil nascimentos a mais, caiu para 1.334 em 2021, uma redução de 62,3% na variação em relação à média histórica. Em relação a 2020, a queda foi de 76,5%, e em relação a 2019 foi de 70,5%. 

 

“Acompanhar os dados no Portal da Transparência é uma forma de informação capaz de conscientizar a população através dos números, pois eles refletem fielmente o que está acontecendo e no país e no estado”, destaca o presidente da Arpen-MS, Marcus Roza.

 

“Notamos que nos últimos meses, houve um aumento nos números de óbitos e uma queda nos nascimentos, resultando em um menor crescimento vegetativo da população, informação crucial para o planejamento das políticas públicas no Estado”, completa. 

 

Natalidade e Casamentos 

 

Embora não seja a regra, a série histórica do Registro Civil demonstra que a queda no número de casamentos está diretamente ligado ao aumento da taxa de natalidade em Dourados, o que deve fazer com que os nascimentos ainda demorem um pouco a serem retomados, já que no primeiro semestre de 2021 o Estado registrou o quarto menor número de casamentos desde o início da série histórica. 

 

Embora 59,9% menor que a média histórica de casamentos no primeiro semestre no município, o número de matrimônios em 2021 mostra uma pequena recuperação em relação às celebrações do ano passado, fortemente impactadas pela chegada da pandemia que adiou cerimônias civis em virtude dos protocolos de higiene necessários à contenção da doença. Até junho deste ano os Cartórios celebraram 421 casamentos civis, número 26,3% menor que os 571 matrimônios realizados no ano passado, mas ainda 43,1% maior que os 740 casamentos celebrados em 2019. 

 

Fundada em dezembro de 2012, a Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de Mato Grosso do Sul (Arpen-MS) representa a classe dos Oficiais de Registro Civil de todo o Estado, que atendem a população realizando os principais atos da vida civil de uma pessoa: o registro de nascimento, o casamento e o óbito. 

 

Fonte: Manchete Popular