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Miguel Falabella discute “A arte como instrumento de inclusão e denúncia social” no Conarci 2022

Pesquisa do IBGE aponta que jovens de periferia são os mais prejudicados pela falta de acesso à cultura

 

O último dia do XXVIII Congresso Nacional de Registro Civil (Conarci2022), 14 de outubro, está recheado de debates envolventes. Um deles é sobre “A arte como instrumento de inclusão e denúncia social”, com o ator Miguel Falabella, a partir das 9h30.

 

O Conarci 2022 será realizado nos dias 13, 14 e 15 de outubro de 2022, no Hotel Tivoli Mofarrej, em São Paulo.

 

O ator, cineasta, escritor, apresentador, dublador, dramaturgo, roteirista e diretor irá discorrer sobre como a arte proporciona às pessoas a possibilidade de desenvolver habilidades interculturais em todas as idades, combatendo, principalmente, os preconceitos que vivem na sociedade. Além disso, de que maneira a arte muda a forma como as pessoas interagem com o mundo, solucionam seus dilemas e enxergam outras culturas.

 

A arte dá ao sujeito a possibilidade de entender e instigar os sentidos, a imaginação, pensamentos, criações e ações, o que faz com que o sujeito perceba e compreenda sua existência, seja ela individual ou socialmente.

 

Cabe ressaltar que no Brasil, assim como em outras sociedades globalizadas, há pouca abertura quer para cultura erudita e quer para a cultura popular. Isso significa que muitos de nós sempre acabarão sendo privados de apreciar ou praticar atividades artísticas.

 

Segundo dados divulgados em 2019 no “Sistema de Informações e Indicadores Culturais” (SIIC) do IBGE, a diferença no acesso de equipamentos culturais está diretamente relacionada as diferenças regionais, sociais e raciais do país. As regiões metropolitanas ainda concentram o maior índice de consumo cultural e a população de baixa renda, pessoas negras, jovens e pessoas que vivem em periferias são os maiores prejudicados.

 

A pesquisa revelou que apenas 10% dos municípios brasileiros têm salas para exibição de filmes, o que deixa ainda mais evidente a desigualdade do acesso à cultura. E, enquanto cerca de 44% dos pretos e pardos vivem em cidades sem cinemas e 37% em cidades sem museus, apenas 34,4% de brancos se encontram na mesma situação.

 

Por essa via, uma pessoa que não tem a chance de se engajar culturalmente, consequentemente será privada do convívio com outros indivíduos de sua coletividade. Por isso, incluir a arte e da cultura é muito importante para a formação cultural e social dos indivíduos, pois elas despertam nas pessoas a possibilidade de expressarem seus sentimentos e construírem sua própria identidade.

 

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Fonte: Assessoria de comunicação da Arpen-Brasil