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Recivil realiza mutirão de documentação para presos na Zona da Mata

Zona da Mata (MG) – A equipe de Projetos Sociais do Recivil realizou mutirão de documentação nos dias 16 e 17 de outubro em Muriaé, na Penitenciária Dr. Manuel Martins Lisboa Junior e no Presídio de Santos Dumont. O Projeto Resgatando a Cidadania tem sido fundamental para regularização dos documentos dos detentos, já que em vários casos o preso não sabe o seu local de registro. Nos dois mutirões realizados foram feitos 172 pedidos de certidão de nascimento e casamento.

 Os cartórios de registro civil das cidades atendidas participaram como parceiros do mutirão nas unidades prisionais. Como a maioria dos presos é da região, facilitou o processo de busca feito pelos registradores.

A oficiala substituta de Muriaé, Lorilaine de Vasconcelos Alves, informou que muitos familiares de detentos procuram o cartório em busca de informações à respeito dos procedimentos de visitas na penitenciária e também para regularizar a documentação e assim poder efetuar o cadastro na unidade.

A diretora de Atendimento e Ressocialização da penitenciária de Muriaé, Maria da Consolação Tanus, destacou o olhar da unidade voltado para a ressocialização. “Ainda é difícil realizar uma ressocialização efetiva, tendo em vista que estamos com quase o dobro da nossa capacidade, o que torna o número de profissionais menor do que o necessário, mas acredito que se houver 10% de detentos recuperados já me sentirei satisfeita”, pontuou a diretora.  No entanto, a ausência de documentos impede o acesso dos presos nos programas de ressocialização, inclusive na escola. Atualmente, 200 presos participam do EJA (Educação pra jovens adultos) dentro da penitenciária.

Em Santos Dumont, o presídio tem apenas três anos de funcionamento, mas a unidade não conta com um profissional de serviço social. O diretor administrativo, Clévio José dos Santos, agradeceu a presença do Recivil na unidade. “Somos uma unidade pequena e toda ajuda é fundamental, já que não temos assistente social para cuidar da parte de documentos dos detentos”, informou o diretor.

O diretor Clévio destacou ainda o bom relacionamento com os cartórios da região, que sempre auxiliam quando o presídio solicita. A oficiala do 1º ofício de Santos Dumont, Mônica Mansur e Reis, juntamente com a oficiala do 2º ofício, Maria das Dores de Almeida Oliveira, fazem o possível para ajudar a unidade e os familiares dos presos no processo de documentação.